Avaliações e Perícias de Imóveis

Avaliações e Perícias de Imóveis

Desde 1933, por via do decreto nº 23.569, a legislação brasileira reconhece a Engenharia Legal, aquela que atua na interface entre o direito e o conhecimento técnico, isso tem tudo a ver com a engenharia de avaliações e perícia de imóveis.

Este ramo da engenharia tem como objetivo colaborar de maneira científica com o direito, esclarecendo a entes jurídicos (como advogados e juízes) os mais diversos aspectos técnicos relacionados a avaliações em avaliações imobiliárias, arbitramentos, obras irregulares, patologias construtivas, desapropriações, impactos em vizinhanças, entre outros.

A Engenharia de Avaliações é um ramo da Engenharia Legal. Essa subdivisão engloba conhecimentos de engenharia e da arquitetura principalmente, mas também é impactada por conceitos de outras áreas, como ciências naturais, exatas e sociais.

Mas como é exatamente a atuação da Engenharia de Avaliações quando o assunto é Perícia de Imóveis? O Blog da Integrade Consulting vai explicar cada ponto sobre esse assunto. Siga a leitura e saiba mais!

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Engenharia de Avaliações na perícia de imóveis

O item 3.1.17 da NBR 14653 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) define a Engenharia de Avaliações como:

“Engenharia de avaliações é o conjunto de conhecimentos técnico-científicos especializados, aplicados à avaliação de bens por arquitetos ou engenheiros.”

O exercício das profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro agrônomo é regulado pela Lei 5.194/66 e atribui em seu artigo 7º para esses profissionais, entre outras atividades.

“Estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica”.

Ou seja, a engenharia de avaliações dá subsídios para que a perícia de imóveis seja elaborada. É a partir dos expertise de quem conhece essa interface entre a ciência e o direito que a perícia tem seu melhor resultado.

Já sabemos que avaliações imobiliárias são fundamentalmente técnicas, e que elas são normatizadas pela ABNT, em trabalho coordenado por uma Diretoria Técnica de Engenharia de Avaliações e Perícias abrigada no Comitê Brasileiro de Construção Civil da entidade.

Segundo essas normas, esse trabalho de avalições deve obrigatoriamente ser executado por um profissional que possua formação acadêmica de um curso de Engenharia ou Arquitetura.

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Avaliador de imóveis

A perfeita avaliação de imóveis leva em conta fatores como oferta, localização, topografia, idade e conservação, padrão construtivo e fator frente/fundos. Ou seja, há critérios técnicos bem definidos para que se chegue a um intervalo de valores para um determinado imóvel.

Ao fim do processo, é necessário emitir um laudo técnico de avaliação, seguindo toda a regulamentação expressa na NBR 14653 da ABNT.

Além disso, o laudo precisa seguir regras de outras entidades, como o Sistema CONFEA-CREA, Diretrizes IBAPE (Instituto Brasileiro de Perícias) e RICS (Royal Institution of Chartered Surveyors).

Em outras palavras, é preciso muito conhecimento técnico e prático por parte do avaliador profissional de imóveis. Se legalmente esse conhecimento já é uma necessidade, na prática isso fica mais evidente, já que quem não conhece todas as variáveis não tem as condições para chegar ao resultado mais exato.

A avaliação de imóveis é de fundamental importância para os diversos agentes do mercado imobiliário como imobiliárias, bancos de crédito imobiliário, compradores ou vendedores de imóveis e também para empresas, seguradoras, o poder judiciário, os fundos de pensão, incorporadoras, prefeituras e investidores, entre outros.

Do ponto de vista de quem compra ou vende imóveis, uma perícia malfeita pode supervalorizar o imóvel e fazer com que ele “encalhe” para venda por causa do preço alto. Por outro lado, subvalorizarão pode representar grandes prejuízos, pois a venda vai ser feita a um preço muito baixo.

Encontrar o melhor avaliador é a certeza de avaliação feita dentro da legalidade e da realidade do mercado, evitando assim inúmeros prejuízos.

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Como encontrar profissionais dessa área?

A pesquisa é o melhor método para a escolha do melhor profissional avaliador de imóveis. Em primeiro lugar é precioso saber se ele tem toda a certificação necessária. Lembre-se, ele só terá toda essa certificação se tiver provado junto aos órgãos competentes que tem a expertise necessária.

“Medida variável de importância que se atribui a um objeto ou serviço, que, embora condicione o seu preço monetário, frequentemente não lhe é idêntico”

Além disso, encontrar uma empresa que tenha experiência neste tipo de avaliação é extremamente recomendável. Profissionais que conheçam plenamente os processos de negociação, compra, venda, locação, avaliação de imóveis e de documentação terão mais condições de fazer a avaliação perfeita.

A internet hoje é uma chave para este tipo de pesquisa. Busque por referências do profissional e da empresa. Em geral, é possível encontrar comentários sobre trabalhos anteriores realizados pelo avaliador de imóveis e sobre a empresa para a qual ele presta serviços.

Não deixe também de ter uma boa conversa com profissionais. Ouvir o que eles dizem e “sentir” o nível de conhecimento pode ser um fator decisivo na escolha do melhor serviço.

Se você ainda tem dúvidas. Entre em contato com um de nossos especialistas da integrade agora mesmo!

Valor, Preço e Custo: Conheça Suas Diferenças

Valor-custo-preço

Há quem não entenda a diferença entre valor, preço e custo, três conceitos bem diferentes quando se trata da gestão financeira de uma empresa. Não conhecer o que significa cada um deles significa um grande problema para o planejamento e para as tomadas de decisão do dia a dia.

Produtos com exatamente o mesmo preço podem ter custos totalmente diferentes e, da mesma forma, podem também representar valores distintos para quem os está comprando.

Blog da Integrade Consulting preparou este artigo para que você possa entender o que realmente representa cada um desses conceitos e para que você não se perca na organização do seu negócio. Acompanhe!

O que é preço?

Uma definição do substantivo masculino “custo” no dicionário é:

“Esforço que se emprega com o fito de se obter algo”.

Ou seja, o preço é o quanto você paga em unidade monetária por um determinado produto ou serviço, é um número monetário atrelado à aquisição desse produto ou serviço a ser adquirido.

Repare que esse número é tangível e pode ser comparado ao de outros produtos similares. Por exemplo, para que um pão seja comprado na padaria, ele deve ser trocado por um determinado número de moedas.

Ao precificar um produto, o gestor deve também ter plena noção do custo que ele representa e do valor que o consumidor enxerga nele. Vamos estudar estes dois conceitos para entender melhor.

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O que é custo?

Uma definição do substantivo masculino “custo” no dicionário é:

“Esforço que se emprega com o fito de se obter algo”.

Vamos seguir com o exemplo do pãozinho que é comprado na padaria. Para se obter cada unidade, é necessário um esforço financeiro para a obtenção dos insumos (farinha, sal, água).

Por outro lado, também é necessário um esforço humano. Para que a padaria funciona (e venda o pão) são necessários o padeiro, o atendente, o caixa, entre outros. Em outras palavras é necessária toda uma organização que tem impacto direto no custo do produto.

Agora, imagine que essa padaria faz um pão diferenciado, único em toda a cidade. O custo desse produto pode até ser o mesmo de um pãozinho comum, mas a exclusividade vai gerar outra sensação de valor. Vamos saber mais!

O que é valor?

No dicionário, um dos sentidos de “valor” é:

“Medida variável de importância que se atribui a um objeto ou serviço, que, embora condicione o seu preço monetário, frequentemente não lhe é idêntico”

Podemos entender então que o valor é muito mais subjetivo do que o preço ou o custo. Ele está mais ligado à percepção que o comprador tem do produto ou do serviço do que com qualquer planilha possa determinar.

Você já ouviu uma pessoa que está com sede dizendo que “daria a vida por um copo d´água”? Exageros, à parte, isso significa que em determinado momento de muita sede o valor daquele simples copo de água (matar a sede) é maior do que a própria vida.

Profissionais de marketing conhecem (e trabalham) muito bem com o conceito de valor. Criar no consumidor a vontade e, por vezes até a necessidade da obtenção de um determinado produto faz com que o preço a ser recebido por ele seja muito maior.

Não basta apenas vender o seu “pãozinho”, é preciso criar no cliente a sensação de que ele vai se satisfazer ou se sentir especial ao comprar o produto.

Conte com especialistas!

Claro, o pãozinho sobre o qual falamos nesse artigo é apenas um exemplo simples para deixarmos mais clara a diferença entre preço, custo e valor. Essa distinção, no entanto, pode ser usada para qualquer outro produto.

Uma calça ou uma camisa de uma marca famosa será mais cara do que a de uma confecção que está dando os primeiros passos no mercado, ainda que a matéria-prima seja exatamente a mesmo.

Da mesma forma, um comércio ou uma indústria que consegue enxugar os seus custos apostando em softwares ou em conceitos inovadores de controle patrimonial, gestão financeira e fiscal, entre outras, representa um diferencial competitivo enorme e que pode ser visto no resultado final da empresa.

Conhecer a consultoria mais bem preparada e investir em processos que reduzam os custos são ferramentas poderosas para aumentar as vendas, os resultados e os lucros de uma empresa.

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