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Os impactos da depreciação do ativo imobilizado

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Quem trabalha com Gestão Patrimonial sabe da importância da depreciação do ativo imobilizado, e quanto isso influencia no resultado final. Quem já não analisou o balanço patrimonial e verificou que há bens que já deveriam estar baixados ou estão atualmente fora do seu controle de bens patrimoniais?

O mesmo acontece na sua empresa em vários níveis e isso gera impacto na seu controle de patrimônio. Neste artigo vamos abordar sobre a depreciação do ativo imobilizado, como calcular, quais são seus impactos e como reduzi-los.

Depreciação do ativo imobilizado de forma geral significa redução do preço, do valor financeiro, em função do tempo. Quando entramos no mundo corporativo e falamos sobre a depreciação do ativo imobilizado, significa que estamos tentando mensurar o impacto que a ação do tempo tem sobre o valor dos bens físicos de uma empresa.

De forma mais prática, qualquer um que faz gestão de patrimônio sabe que os bens perdem o seu valor com o passar do tempo e isso tem um impacto. Em termos contábeis, a depreciação do ativo imobilizado é uma medição do quanto do valor de um determinado bem foi utilizado.

Assim, a deterioração começa quando este bem tem a sua utilização iniciada e só termina quando ele é descartado ou baixado, sendo esse bem de qualquer natureza.

O conceito de depreciação do ativo imobilizado é bem amplo, o que pode gerar uma dificuldade enorme na gestão de patrimônio da empresa. Como mensurar todos os bens da empresa e ainda prestar conta disso? Vamos te explicar no texto abaixo.

Existe uma técnica básica para o cálculo de depreciação contábil: pega-se o valor inicial do bem (incluindo a aquisição do ativo, o transporte, a configuração e a instalação deste bem) e divide-se o valor pelo tempo de vida útil. Por exemplo, um ativo que tem um custo de R$ 1.000,00 e previsão de uso de 10 anos vai se depreciar R$ 100,00 por ano.

Existem regras definidas pela Receita Federal que auxiliam quem faz a gestão de patrimônio, por exemplo: um edifício tem sua depreciação contábil calculada em 4% do valor total por ano, máquinas, instalações e móveis em geral tem uma taxa de 10% ao ano, já os veículos e computadores têm a taxa de depreciação de ativo ainda maior, 20% a cada doze meses.

Outro fator que pesa na conta é a obsolescência. Isso significa que um bem perde o seu valor na medida em que ele vai se tornando obsoleto. Aquele celular que a sua equipe usa valia muito quando foi adquirido, mas hoje pode valer quase nada devido ao surgimento de novas tecnologias.

Como sabemos, essa depreciação pode ser muito rápida. Entendê-la é um passo enorme para otimizar a gestão de patrimônio da empresa.

Nos dias atuais ter um sistema de controle patrimonial, com ferramentas de apoio e suporte a decisão, utilizando recursos atualizados, dashboards, softwares de inventário em plataformas mobile, permitem uma precisão a agilidade fundamental para os resultados e controles patrimoniais.

A depreciação do ativo imobilizado é inevitável, no entanto, é possível reduzir seus impactos. Perceba que em um determinado momento o valor de um ativo vai chegar a zero devido à depreciação, mas isso não significa que chegou ao fim da sua utilidade, o bem ainda pode ser vendido e gerar renda.

O investidor que compreende essa equação está muito mais perto de fazer uma gestão de patrimônio que agrega valor ao negócio como um todo e toma decisões melhores. Além disso, entender sobre a depreciação do ativo imobilizado é uma ferramenta poderosa para que os investimentos retornem de maneira mais lucrativa.

Outra ferramenta poderosa para os gestores é uma política de inventário patrimonial com uma frequência periódica não superior a 4 anos. Entretanto, essa revisão pode ser menor considerando o contexto tecnológico e outras variáveis do meio ao qual os ativos estejam inseridos, como questões ambientais, insalubres e climáticas.

Outra ferramenta poderosa para os gestores é uma política de inventário patrimonial com uma frequência periódica não superior a 4 anos. Entretanto, essa revisão pode ser menor considerando o contexto tecnológico e outras variáveis do meio ao qual os ativos estejam inseridos, como questões ambientais, insalubres e climáticas.

Se aplicarmos uma depreciação do ativo imobilizado inferior ao previsto nas taxas de depreciação da legislação tributária vigente, existe a possibilidade de redução do lucro líquido na apuração do Lucro Real, registrando no e-LALUR a depreciação contábil dos bens do processo produtivo.

Quando apurado o valor acumulado da depreciação acumulada, e este atingir o valor original de aquisição, a depreciação do ativo imobilizado deverá ser acrescido ao lucro líquido para apuração do Lucro Real, baixando a parte B do e-LALUR.

Se você ainda tem dúvidas sobre a depreciação do ativo imobilizado. Entre em contato com um de nossos especialistas agora mesmo!

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