Margem Bruta, Líquida e EBITDA

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A margem bruta, a margem líquida e a margem EBITDA são os três principais indicadores para medir a margem de lucro de uma empresa. Em conjunto, esses três indicadores mostram como está a rentabilidade e a saúde financeira da corporação.

Dessa forma, conhecer os conceitos de margem bruta, líquida e EBITDA é uma obrigação do gestor que busca a melhor administração da empresa. A partir desses números ele poderá avaliar se a lucratividade está dentro de um parâmetro esperado ou se há falhas no processo.

É importante também saber que, justamente por serem análises de margem de lucro diferentes, as margens bruta, líquida e EBITDA têm objetivos e conclusões distintos.

Para entender melhor essas questões, o Blog da Integrade Consulting preparou este artigo para explicar o que são esses indicadores, como são feitos os cálculos e quais as conclusões que eles demonstram. Siga a leitura e melhore a sua gestão!

O que é Margem Bruta

A margem bruta mede a rentabilidade de um processo de vendas de produtos ou de serviços. Note que esse indicador mostra a lucratividade de um item específico do portfólio, ou seja, mostra a capacidade individual de um item para gerar renda para a corporação.

Entender a lucratividade de cada venda é uma vantagem para o gestor, afinal esse indicador pode nortear estratégias, privilegiando produtos e serviços com maior margem bruta ou buscando soluções para aumentar o lucro daqueles que não geram tanto rendimento.

O cálculo é bem simples: Margem bruta = (lucro bruto/receita total) x 100

Assim, a margem bruta é a relação entre o lucro bruto (o valor levantado com a venda, já subtraídos todos os gastos de produção e comercialização) e a receita total, com o resultado multiplicado por 100 (a margem bruta é demonstrada em porcentagem).

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Margem Líquida

O conceito de margem líquida é um pouco diferente. Ela demonstra o valor de lucro gerado por cada real que é investido em todo o processo da empresa. Para ficar mais claro, digamos que se para cada R$ 1.000 investidos no funcionamento da empresa, ela gere um valor de R$ 1.200 em vendas. Nesse caso, a margem líquida é 20%.

Ou seja, Margem líquida = (lucro líquido / receita total) x 100.

É importante perceber que a margem líquida leva em conta todos os custos da empresa, incluindo, por exemplo, folha de pagamento de colaboradores, custos administrativos, operacionais e tributos, entre outros.

Dessa forma, a margem líquida é um indicador mais amplo, que mostra o panorama geral da lucratividade da empresa. Já a margem bruta é um indicador da rentabilidade dos itens específicos, e não abrange o negócio como um todo.

Margem EBITDA

A sigla EBITDA significa “Earnings Before Taxes, Interest, Depreciation and Amortization”, ou em bom português “Lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização”. O indicador também é conhecido aqui no Brasil como LAJIDA.

O próprio nome já deixa claro que o LAJIDA demonstra a capacidade da empresa de gerar lucro apenas levando em conta o processo operacional, deixando fora da equação investimentos, tributos e demais compromissos financeiros.

A fórmula para o cálculo é: Margem EBITDA = (EBITDA / Receita líquida) x 100.

Note que a margem EBITDA mostra um lucro “limpo”, sem a presença de elementos que são puramente financeiros. Caso o resultado seja baixo, isso significa que falta eficiência da empresa na gestão fiscal ou na gestão do ativo imobilizado, por exemplo. Entender porque isso acontece é o primeiro passo para melhorar.

Conte com especialistas

Conhecer a margem bruta, a margem líquida e a margem EBITIDA significa entender a rentabilidade do produto ou do serviço prestado pela empresa, a rentabilidade da empresa como um todo e ainda se todos os processos da empresa (inclusive os financeiros e administrativos) estão funcionando bem.

Temos que reconhecer que é muito difícil para um único gestor conseguir administrar com excelência cada uma das áreas da empresa. Em geral, esse administrador conhece de forma profunda o core business, sabe todo sobre o produto ou serviço, como são feitas as vendas e as entregas.

Já os processos financeiros e administrativos podem representar uma dificuldade. Melhorar a gestão fiscal e a gestão dos ativos é possível com a ajuda de uma consultoria especializada, consolidada no mercado e que conte com especialistas na avaliação e na realização de processos.

Se você busca um salto de qualidade na administração da sua empresa e quer parceiros que tragam mais conhecimento para a melhoria de processos, entre em contato com um especialista da Integrate Consulting agora mesmo!

Bens Patrimoniais: Consumo x Permanentes

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Entender o que são bens patrimoniais de consumo e bens Patrimoniais permanentes faz parte da gestão do patrimônio, que é uma prática saudável da preservação e valorização de qualquer empresa, não importando o ramo de atuação.

Quando o gestor conhece em detalhes o patrimônio que está administrando tem condições muito melhores para tomadas de decisão e isso é um ponto fundamental para se manter competitivo no mercado.

Vamos tomar um exemplo. Imagine que um determinado empresário que não adota essa prática. Ele certamente terá imensas dificuldades em saber a hora correta para trocar o maquinário de produção e talvez faça a opção pela renovação do parque produtivo quando poderia optar por uma simples manutenção. Isso terá, no fim das contas, impacto sobre o preço do material produzido.

Enquanto isso, o gestor que conhece as boas práticas da gestão patrimonial consegue fazer uma leitura muito melhor do momento, adota a melhor solução e coloca o seu produto no mercado por um preço mais acessível e, ainda assim, com uma margem mais alta de lucro.

Essa é apenas uma vantagem da gestão patrimonial (clique aqui para saber mais) e entender as diferenças de classificação entre os bens patrimoniais é parte crucial desse processo. Quer saber mais? Siga a leitura de mais esse artigo do Blog da Integrade Consulting!

Bens Patrimoniais materiais e imateriais

Antes de falarmos sobre os bens patrimoniais permanentes e de consumo, é importante saber que essa é uma das muitas classificações às quais os bens de uma empresa são submetidos.

Em uma primeira análise, podemos dividir o patrimônio entre Bens Patrimoniais materiais e imateriais, ou em outras palavras em ativos tangíveis e intangíveis, sendo:

  • Ativos tangíveis – São os bens que existem fisicamente, podem ser vistos e tocados. Máquinas, equipamentos, veículos, imóveis estão nesta lista.

    • Ativos intangíveis –Logotipos, softwares, marcas comerciais, direitos autorais, entre vários outros exemplos, não podem ser tocados, mas também são importantes para o funcionamento perfeitos dos processos corporativos e se enquadram nesta categoria.

Os bens patrimoniais de consumo e permanentes se enquadram na categoria de ativo tangíveis, pois são bens patrimoniais materiais. Vamos saber mais.

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O que são Bens Patrimoniais de Consumo

Não importa se a empresa produz tecnologia para aviação, presta serviços na área da alimentação, de segurança ou qualquer que seja o seu core business, todas elas têm necessidade de materiais de limpeza e artigos de escritório. Em alguns casos as corporações também têm necessidades de compra de alimentos e também de peças de reposição básicas para o maquinário e muitas outras que ajudam no funcionamento imediato.

Todos esses ativos que precisam ser usados imediatamente ou em um período curto de tempo (inferior a dois anos) são considerados Bens Patrimoniais de Consumo.

O que são Bens Patrimoniais Permanentes

Por outro lado, existem bens que, uma vez adquiridos, servem aos interesses da empresa por um período de tempo muito maior. Um imóvel, um veículo, uma máquina de produção, computadores, mesas, cadeiras e outros móveis se enquadram nesta categoria, que também pode ser chamada de ativo imobilizado.

Note que neste caso, ainda que o ativo seja usado pela empresa por um longo período de tempo, ele passa por depreciação, até um momento em que seu uso não servirá mais ao interesse da empresa. Mensurar essa perda de valor é não só uma ferramenta de gestão poderosa como também uma necessidade contábil.

Ainda mais, uma vez que o valor da depreciação indique ao administrador que é hora da substituição do ativo, o bem a ser trocado ainda pode ser vendido. Em muitos casos ele ainda tem um valor de mercado que pode ser revertido para a empresa.

A definição da diferença entre materiais de consumo e permanentes consta na Lei nº 4.320/1964, de 1964.

Conte com especialistas

A identificação dos bens (e todo o processo de gestão patrimonial) começa pela produção de um inventário, passa pela determinação do valor justo de cada item e sua taxa de depreciação e chega na verificação do valor recuperável, etapa conhecida como Teste de Impairment.

Todo esse processo é regido por um conjunto complexo de procedimentos e normas, que se não forem seguidas à risca podem terminar em informações desencontradas para o gestor e até em sanções decorrentes de erros e imprecisões nas demonstrações contábeis.

Assim, contar com profissionais especializados é uma atitude bastante recomendável, mesmo para empresas que não têm um departamento contábil efetivo.

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