Crédito do ICMS sobre o ativo imobilizado

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É possível recuperar o credito do

ICMS sobre o ativo imobilizado

Se você acompanha o Blog da Integrade, já sabe que o perfeito controle patrimonial e uma gestão fiscal eficiente trazem muitas vantagens para a sua empresa, mas talvez ainda não conheça o CIAP. Por meio deste programa é possível recuperar créditos sobre o ativo imobilizado.

O funcionamento é simples: ao comprar um bem para a empresa, que será mais um dos itens do ativo imobilizado, é possível fazer a recuperação de créditos do ICMS. Contudo, para aproveitar essa vantagem é preciso entender bem as regras e seguir os passos corretamente.

Desconhecer estas regras significa a perda de uma oportunidade de reduzir o impacto tributário do ICMS ao final de um período de apuração. Existem empresas que, mesmo com essa possibilidade, não fazem uso do CIAP por falta de informações, ou ainda usam essa ferramenta de forma parcial, sem aproveitar todo o seu potencial.

Por outro lado, ao conhecer bem as regras de funcionamento para a recuperação do crédito do ICMS sobre o ativo imobilizado, o a gestão da empresa pode garantir a redução do impacto tributário por meio de um programa seguro, amplo e que atende plenamente a legislação, afastando qualquer possibilidade de penalidades decorrentes de irregularidades na contabilidade.

Leia também! Gestão Fiscal

O que é o ativo imobilizado e o ICMS?

Empresários e gestores experientes e que conhecem os benefícios do controle patrimonial já estão bastante familiarizados com este conceito.

De forma geral, o ativo imobilizado é o conjunto de todos os bens necessários para que a empresa possa manter suas operações. O ativo imobilizado tem como finalidade a produção ou comercialização de mercadorias, serviços, locação ou administração. Estes bens têm que ter a vida útil de pelo menos um ano.

Assim, uma cadeira ou uma mesa dentro da empresa fazem parte deste conjunto, assim como o próprio imóvel, as máquinas para a produção, os veículos e tudo o que é tangível.

O conceito de ativo imobilizado está definido pela Lei 6.404/1976, em seu artigo 179, e pelo pronunciamento CPC 27 (Comitê de Pronunciamentos Contábeis).

Já o ICMS é o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. Ele foi regulamentado pela Lei Complementar 87/1996 (conhecida “Lei Kandir”), que depois recebeu as complementações das Leis Complementares 92/97, 99/99 e 102/2000.

Regras para recuperar do credito do ICMS sobre o ativo imobilizado

Claro, para obter os benefícios, a empresa tem que cumprir algumas regras. Em primeiro lugar, o empresário ou o gestor que buscam recuperar o credito do ICMS sobre o ativo imobilizado precisam entender que o CIAP só vale para bens que estejam diretamente relacionados ao processo de produção, comercialização de mercadorias ou às prestação de serviços tributadas pelo ICMS.

Sendo assim, um maquinário que será usado pela indústria para a sua produção pode ser enquadrada no CIAP, uma vez que ele será responsável direto pela fabricação de um novo produto tributável pelo ICMS.

Note que, seguindo a mesma lógica, um veículo que transporte estes mesmos produtos para fora do município ou do estado de origem também poderá se enquadrar no recuperação dos créditos, uma vez que essa movimentação do produto está sujeita à tributação do ICMS.

Já quando o veículo faça a entrega dos produtos apenas dentro da cidade de origem não tem a mesma prerrogativa, uma vez que este tipo de transporte não sofre a tributação do ICMS.

E quando a empresa fabrica o seu próprio ativo imobilizado?

Outra situação prevista pela legislação pode ser aproveitada pelas empresas para a recuperar credito do ICMS: quando a empresa fabrica bens que serão incorporados pelo ativo imobilizado. Mais uma vez é preciso deixar claro que estes novos itens do patrimônio da empresa precisam seguir as regras descritas acima.

Se o bem estiver dentro das regras, é possível recuperar o crédito do ICMS em 1/48. No entanto, há uma necessidade contábil de identificar cada componente que está ligado à fabricação deste novo bem. Eles devem ser cadastrados de forma individual para possibilitar o pleno aproveitamento do CIAP, garantindo a máxima redução no impacto tributário.

Beneficie agora sua empresa com a recuperação de crédito do ICMS

Uma gestão fiscal perfeita só é atingida com excelência de conhecimento. O problema é que nem sempre a empresa conta com especialistas que tenham a expertise necessária para que todos os processos contábeis possibilitem todas as vantagens tributárias possíveis.

Quando essa é a realidade, encontrar uma consultoria que possa trazer consigo este conhecimento tem um enorme impacto não apenas na gestão fiscal, mas também com indicadores que facilitam a tomada de decisões em diversos níveis.

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A Integrade Consulting é uma empresa especializada em controle patrimoninal e avaliação, com uma solução completa para gestão patrimonial de bens. Entre em contato com um de nossos consultores especializados. E agende uma visita comercial para conhecer melhor o que nossos profissionais podem fazer pelos processos e sistemas de sua empresa. Conheça também nossas soluções e viste nosso Site Institucional.

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O que é depreciação do ativo

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Quem trabalha com Gestão Patrimonial sabe da importância da depreciação do ativo imobilizado, e quanto isso influencia no resultado final. Quem já não analisou o balanço patrimonial e verificou que há bens que já deveriam estar baixados, ou estão atualmente fora do seu controle de bens patrimoniais?

O mesmo acontece na sua empresa em vários níveis, e isso gera impacto no seu controle de patrimônio. Neste artigo vamos abordar sobre a depreciação do ativo imobilizado, como calcular, quais são seus impactos e como reduzi-los.

O que é a depreciação contábil do ativo imobilizado?

Depreciação do ativo imobilizado de forma geral significa redução do preço, do valor financeiro, em função do tempo. Quando entramos no mundo corporativo e falamos sobre a depreciação do ativo imobilizado, significa que estamos tentando mensurar o impacto que a ação do tempo tem sobre o valor dos bens físicos de uma empresa.

De forma mais prática, qualquer um que faz gestão de patrimônio sabe que os bens perdem o seu valor com o passar do tempo e isso tem um impacto. Em termos contábeis, a depreciação do ativo imobilizado é uma medição do quanto do valor de um determinado bem foi utilizado.

Assim, a deterioração começa quando este bem tem a sua utilização iniciada e só termina quando ele é descartado ou baixado, sendo esse bem de qualquer natureza.

O conceito de depreciação do ativo imobilizado é bem amplo, o que pode gerar uma dificuldade enorme na gestão de patrimônio da empresa. Como mensurar todos os bens da empresa e ainda prestar conta disso? Vamos te explicar no texto abaixo.

Leia também! Como é feita a avaliação da vida útil.

Como calcular a depreciação contábil do ativo imobilizado?

Existe uma técnica básica para o cálculo de depreciação contábil: pega-se o valor inicial do bem (incluindo a aquisição do ativo, o transporte, a configuração e a instalação deste bem) e divide-se o valor pelo tempo de vida útil. Por exemplo, um ativo que tem um custo de R$ 1.000,00 e previsão de uso de 10 anos vai se depreciar R$ 100,00 por ano.

Existem regras definidas pela Receita Federal que auxiliam quem faz a gestão de patrimônio, por exemplo: um edifício tem sua depreciação contábil calculada em 4% do valor total por ano, máquinas, instalações e móveis em geral tem uma taxa de 10% ao ano, já os veículos e computadores têm a taxa de depreciação de ativo ainda maior, 20% a cada doze meses.

Outro fator que pesa na conta é a obsolescência. Isso significa que um bem perde o seu valor na medida em que ele vai se tornando obsoleto. Aquele celular que a sua equipe usa, valia muito quando foi adquirido, mas hoje pode valer quase nada devido ao surgimento de novas tecnologias.

Como sabemos, essa depreciação pode ser muito rápida. Entendê-la é um passo enorme para otimizar a gestão de patrimônio da empresa.

Nos dias atuais ter um sistema de controle patrimonial, com ferramentas de apoio e suporte a decisão, utilizando recursos atualizados, dashboards, softwares de inventário em plataformas mobile, permitem uma precisão a agilidade fundamental para os resultados e controles patrimoniais.

Leia também! Como determinar a taxa de depreciação do ativo imobilizado

Porque reduzir os impactos da depreciação do ativo imobilizado?

depreciação do ativo imobilizado é inevitável, no entanto, é possível reduzir seus impactos. Perceba que em um determinado momento o valor de um ativo vai chegar a zero, devido à depreciação, mas isso não significa que chegou ao fim da sua utilidade, o bem ainda pode ser vendido e gerar renda.

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A quem interessa?

O investidor que compreende essa equação, está muito mais perto de fazer uma gestão de patrimônio, que agrega valor ao negócio como um todo e toma decisões melhores. Além disso, entender sobre a depreciação do ativo imobilizado é uma ferramenta poderosa para que os investimentos retornem de maneira mais lucrativa.

Ferramentas

Outra ferramenta poderosa para os gestores é uma política de inventário patrimonial, com uma frequência periódica não superior a 4 anos. Entretanto, essa revisão pode ser menor considerando o contexto tecnológico, e outras variáveis do meio ao qual os ativos estejam inseridos, como questões ambientais, insalubres e climáticas.

Outra ferramenta poderosa para os gestores é uma política de inventário patrimonial, com uma frequência periódica não superior a 4 anos. Entretanto, essa revisão pode ser menor, considerando o contexto tecnológico e outras variáveis do meio ao qual os ativos estejam inseridos, como questões ambientais, insalubres e climáticas.

Outros Benefícios

Se aplicarmos uma depreciação do ativo imobilizado inferior ao previsto nas taxas de depreciação da legislação tributária vigente, existe a possibilidade de redução do lucro líquido na apuração do Lucro Real, registrando no e-LALUR a depreciação contábil dos bens do processo produtivo.

Quando apurado o valor acumulado da depreciação acumulada, e este atingir o valor original de aquisição, a depreciação do ativo imobilizado deverá ser acrescido ao lucro líquido para apuração do Lucro Real, baixando a parte B do e-LALUR.

Se você ainda tem dúvidas sobre a Depreciação do Ativo Imobilizado. Entre em contato com um de nossos especialistas agora mesmo!

Taxa de depreciação do ativo imobilizado

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Como determinar a taxa de depreciação

do ativo imobilizado

Antes de entender como se determina a taxa de depreciação no ativo imobilizado é necessário conhecer bem a classificação dos bens patrimoniais de uma empresa.

Eles se dividem entre ativos intangíveis, aqueles que fazem parte da empresa, mas não podemos tocá-los (logotipos, softwares, marcas comerciais, direitos autorais, entre vários outros exemplos), e os ativos tangíveis, aqueles que usamos todos os dias para trabalhar (máquinas, equipamentos, veículos, imóveis e outros).

Por sua vez, os ativos tangíveis são classificados como bens patrimoniais de consumo, os que podemos usar imediatamente, ou em um período inferior a um ano (materiais de limpeza, de escritório e alimentos entre outros), e os bens patrimoniais permanentes, como imóveis, veículos, máquinas de produção, computadores, mesas, cadeiras e outros. Este tipo de bem é o ativo imobilizado.

Por sua natureza, este grupo sofre com a ação do tempo, ou seja, se deprecia ou ainda pode se tornar obsoleto. Essa depreciação do ativo imobilizado é mensurável e também uma necessidade contábil.

Como a depreciação do ativo imobilizado deve ser lançada na contabilidade

Aqui cabe um pequeno olhar para a história recente da nossa legislação contábil:

  • Até 2007 a Despesa com Depreciação Fiscal era registrada na contabilidade de acordo com o Regulamento do Imposto de Renda, Decreto 3.000/1999, art. 305 a 329, de acordo com a tabela de depreciação da Instrução Normativa IN-162/98.

  • A partir de 2010 novas regras passaram a vigorar e a Depreciação Econômica Estimada passou a ser uma exigência para todas as empresas, sem exceção. A nova base para o cálculo passou a ser o Pronunciamento Contábil CPC 27. Neste momento, duas regras coexistiam, a da Depreciação Fiscal (IN-162/98) e a da Depreciação Econômica Estimada (CPC 27).

  • A partir de 2015, de acordo com a Lei 12.973/14, passou a ser obrigatório o registro na contabilidade da Depreciação Econômica Estimada de acordo com CPC 27. De forma separada, para efeito de apuração de Lucro Real, é usada a Depreciação Fiscal (IN-162/98).
Complicado? Pode até ser para quem não trabalha com a contabilidade no dia a dia. Na prática, isso significa que os responsáveis pela empresa precisam administrar as duas taxas de depreciação. Isso acontece para que haja um alinhamento das normas brasileiras de contabilidade ao padrão internacional.

Os cálculos dos valores depreciáveis obedecem às normas:

Depreciação Econômica (de acordo com os critérios adotados pela empresa)
Valor depreciável = valor do bem – valor residual.
Depreciação Fiscal: (de acordo com artigo 309 do RIR/1999)
Valor depreciável = valor do bem (valor de aquisição).

A depreciação começa assim que o bem é instalado e está em condição de uso e cresce durante todo o tempo de uso, até o momento em que o ativo passa a se classificado como “mantido para venda” ou quando recebe a sua baixa.

É importante deixar claro também que, do ponto de vista fiscal, somente os ativos com vida útil acima de um ano e valor superior a R$ 1.200 são depreciáveis. Quando um bem tem o valor mais baixo, ele é considerado como “despesa”.

Métodos de cálculo de depreciação do ativo imobilizado

Embora as fórmulas para encontrar o valor depreciável de um bem seja bem simples, há diferentes métodos para o cálculo da depreciação.

Cada um deles mostram um tipo distinto de padrão de consumo e traz mais ou menos benefícios contábeis para a empresa. Cabe à própria empresa entender os métodos e escolher aquele que for o mais vantajoso. Os métodos são:

Método da linha reta
É o mais simples e, por isso, o mais usado. O método da linha reta é universal e bem fácil de se entender. O cálculo da depreciação é a divisão do valor inicial pela vida útil do ativo.
Imagine, por exemplo, o valor do bem em 100% (recém adquirido). Este ativo tem a vida útil estipulada em cinco anos. 100 dividido por 5 é igual a 20. Assim, a taxa de depreciação será de 20% ao ano. Contudo, este período também pode ser medido por meses.

Método de unidades produzidas
Também é de fácil compreensão. Este método se baseia na expectativa de unidades produzidas por uma máquina.
Por exemplo, se a expectativa de vida útil do equipamento é a produção de 100 mil peças e ela já produziu 50 mil, a depreciação será de metade do seu valor original.

Método dos saldos decrescentes
É o método mais complicado dos três. Nele, a depreciação anual de um bem é reduzida à medida em que ele envelhece. Nos primeiros anos essa taxa é maior e vai caindo com o passar do tempo.

A cada ano, a depreciação é calculada a partir de uma mesma taxa percentual constante. No primeiro ano, o cálculo tem como base os custos de aquisição e produção do bem. Nos demais anos da vida útil do bem, usa-se no valor líquido contabilístico restante do ativo.

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CPC 27 no Ativo Imobilizado

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O CPC 27 é um Pronunciamento Contábil que tem como objetivo a normatização contábil dos Ativos Imobilizados de uma empresa. Mas o que exatamente quer dizer isso e quais são as observações que este conjunto de normas faz sobre este assunto?

Antes de mais nada é importante falarmos um pouco sobre a história destas regras. CPC significa Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Ele foi criado pela resolução CFC Nº 1.055/2005, de 7 de outubro de 2005, e tem como objetivo o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza. Um destes procedimentos é exatamente o CPC 27.

Já o Ativo Imobilizado é o conjunto de bens tangíveis de uma empresa, ou seja, tudo aquilo que for palpável, concreto e que tenha como finalidade a produção ou comercialização de mercadorias, serviços, locação ou administração. Por exemplo, Máquinas, carros, computadores, salas, imóveis, móveis, ferramentas, etc.

Agora que conhecemos os dois conceitos, é hora de cruzar as informações e verificar como eles se relacionam. Acompanhe!

Leia também! O Conceito de Ativo Imobilizado.

Em busca da uniformização de procedimentos​

Vivemos em um mundo cada vez mais globalizado e hoje até mesmo pequenas empresas podem fazer negócios com países do exterior. Ora, neste cenário é preciso que as normas brasileiras sejam convergente com a regulamentação e com os padrões internacionais.

Além disso, vivemos em um país de dimensões continentais e é comum que alguns procedimentos, em qualquer área do conhecimento, sejam diferentes, por exemplo, no Pará e no Rio Grande do Sul. No entanto, a contabilidade exige uniformidade de procedimento. Assim nasceu o CPC.

Sua criação foi um conjunto de esforços de entidades nacionais como a ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas), a APIMEC NACIONAL (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais). A BM&FBOVESPA, o CFC (Conselho Federal de Contabilidade), o IBRACON (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil), a (FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuarias e Financeiras).

Também fazem parte do CPC o Banco Central do Brasil, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a Secretaria da Receita Federal e a SUSEP (Superintendência de Seguros Privados).

Leia também! 5 benefícios para realização do controle do ativo imobilizado.

O que você precisa saber!​

O controle do ativo imobilizado é importantíssimo dentro o processo de gestão do patrimônio da empresa. Mapear os bens começa com a realização de inventários físicos e passa por cálculos de depreciação contábil e atualizações como a revisão de vida útil econômica, o valor residual e o valor de reposição. Cada um destes passos tem sua normatização exposta pelo CPC 27.

Para começar, o Pronunciamento diz que o ativo imobilizado é um item tangível que “é mantido para uso na produção, fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos”. E ainda que “se espera utilizar por mais de um período”.

São exemplos de ativos imobilizados, segundo o CPC 27: terrenos, edificações, veículos, móveis e utensílios, máquinas e equipamentos, ferramentas, computadores e periféricos, máquinas em construção, consórcios em andamento, florestamento e reflorestamento.

Por outro lado, não podem ser considerados ativos imobilizados imóveis e terrenos mantidos por uma entidade para obter renda, ativos biológicos (relacionados com a atividade agrícola), jazidas e reservas minerais como petróleo, gás natural, carvão mineral e dolomita e outros recursos não renováveis semelhantes. Todos estes ativos são normatizados por outros pronunciamentos contábeis.

Leia também! Inventário dos ativos imobilizados

Como os ativos imobilizados devem ser mensurados do ponto de vista contábil?

Do ponto de vista contábil, devemos considerar o valor à vista do bem na data do seu reconhecimento, segundo o CPC 27. No caso de um pagamento em uma data posterior, o valor constar como pagamentos futuros.

A partir do momento em que o ativo é contabilizado, é preciso calcular a sua depreciação. Ora, qualquer bem máquina, ferramenta ou aparelho está sujeita à ação do tempo, a obsolescência tecnológica, uso inadequado, acidentes e outros fatores. Assim, ao logo do tempo, este bem vai perdendo o seu valor.

Desta forma, cada um dos itens do ativo imobilizado com custo significativo deve ter uma vida útil estimada e uma taxa de depreciação. Quando a expectativa de vida útil tem uma modificação, ela precisa também ser contabilizada.

Converse com especialistas​

Seguir normas contábeis e conhecer a fundo os seus bens é muito mais do que uma exigência fiscal. Na verdade, isso traz grandes benefícios para a empresa.

Ao conhecer o patrimônio, a empresa tem melhores condições para a tomada de decisões estratégicas, facilidades em momentos de auditorias e até vai estar preparada para fusões, aquisições, cisões, entre outras.

O que é o ativo imobilizado?

Ativo Imobilizado

O conceito de ativo imobilizado está definido pela Lei 6.404/1976, em seu artigo 179, e pelo pronunciamento CPC 27 (Comitê de Pronunciamentos Contábeis). Em resumo, as normas determinam que o ativo imobilizado tenha de ser tangível, ou seja, palpável, concreto.

O ativo também tem de ter como finalidade a produção ou comercialização de mercadorias, serviços, locação ou administração. Por exemplo: uma máquina, carros, computadores, salas, o imóvel onde a empresa está instalada, móveis, ferramentas, etc.

 

Leia também! É possível melhorar a gestão do ativo imobilizado da sua empresa

 

Valor mínimo para Imobilização

Apesar de o fisco recomendar que bens menores que R$ 1,2 mil sejam lançados como despesa, é importante lembrar que existem outros custos que compõe o valor de uma aquisição ou construção.

Custos Adicionais

● Preço de compra, inclusive impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, deduzidos de descontos comerciais e abatimentos;

● Custos relacionados à instalação e disponibilização do ativo em condições operacionais para o uso (custo da preparação do local, custo da entrega inicial ou manuseio, custo de instalação ou montagem e custo de testes para verificação de funcionamento);

● Custo para desmontar e remover o ativo e restaurar o local no qual está localizado, quando existir a obrigação futura para a entidade. Os encargos financeiros de empréstimos e financiamentos de terceiros para a construção ou montagem de bens do imobilizado, devem ser capitalizados até o momento em que o bem estiver em condições de operação.

● Preço de compra, inclusive impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, deduzidos de descontos comerciais e abatimentos;

● Custos relacionados à instalação e disponibilização do ativo em condições operacionais para o uso (custo da preparação do local, custo da entrega inicial ou manuseio, custo de instalação ou montagem e custo de testes para verificação de funcionamento);
Custo para desmontar e remover o ativo e restaurar o local no qual está localizado, quando existir a obrigação futura para a entidade.

Vida útil

Além disso, espera-se que o ativo imobilizado seja usado por pelo menos um ano, que ele traga benefícios econômicos à empresa, que possa ter seu custo avaliado com segurança e seu valor seja maior do que R$ 1,2 mil.

Exceções

Há alguns casos que o conceito de ativo imobilizado pode gerar confusão. Imóveis e terrenos mantidos por uma entidade para obter renda, não são caracterizados como imobilizado.

Leia também! 5 benefícios para realização do controle do ativo imobilizado

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